SERENIDADE
Não me perguntempor onde vão
minhas raizes
nem por beber a água
de ocultos mares
nem porque visto
os estranhos gestos
dos meus silêncios
ou porque dispo
as minhas falsas roupas
para encontrar...........
os meus sentidos
Com um corpo de versos com sons desenhados
com um corpo total de seiva e de chuva
pensando numa flor, com dentes e ganas de morder
era a oferenda prometida de um deus vestido de gente.
Um corpo conhecedor da sua mão que comanda
a estratégia dos astros e das palavras
tambem dos gestos com que desprende
a imaginação, de barcos desventrados
e trazer à lembrança os mares encapelados.
Contudo esse corpo desconhece
a secreta anatomia do silêncio
e aqurles seus dentes que mordem a ferscura
são os mesmos que mordem o deus que se vestiu
para todos fazerem uma festa do seu destino.
Zézé
3 Comments:
Até que enfim! Depois da hibernação poética, eis que surge um belo bouquet de flores!
Beijinhos para ti,
obrigada querida.
a condição de ser humana tem
destas coisas........... é uma liberdade imensa, às vezes mal usada, mas é sempre bom o descanso. Beijinhos muitos.............. Zézé
Todos temos os nossos deuses...todos esperamos que um dia, esse fulgor Divinal, toque os nossos corações, para que floresçam rios de ternura e amor, pelos nossos caminhos....
Espero encontrar o meu também...
Beijão da sonhadora
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